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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Que mundo você quer? Faça-o!!!

O vídeo começa mostrando a importância que a mãe adquiriu nos últimos anos. Crianças e jovens ressaltam que a mãe tornou-se uma grande referência em suas vidas. Acredito eu que esse crescimento da importância da mãe se deve a dois fatos:
- Atualmente há um número bem considerável de famílias sem a presença da figura paterna, (20 milhões) o que põe o foco e concentra a importância na mãe.
- Antigamente, as famílias possuíam uma hierarquia, sendo o pai, que estudava e sustentava a casa, o topo dessa hierarquia. A mãe era a dona de casa e vinha depois do pai na hierarquia familiar. Sendo assim, a mãe possuía presença bem mais corriqueira do que possui hoje.
Deparando a primeira parte do vídeo Novos consumidores - Os filhos da mãe com o documentário Criança a Alma do Negócio podemos perceber a influência da mãe nos pensamentos e atitudes dos jovens, entre elas, as atitudes de consumo. As mães tornam-se referência de conduta e assim, os hábitos consumidores do filho serão ensinados pela mãe.
Falando do lar, percebemos que a mãe tornou a casa, um lugar mais agradável ao jovem, que lhe faz sentir-se livre e a vontade. A casa também é o lugar onde estamos sofrendo grande exposição da mídia, isso porque quando estamos em casa, quase sempre, estamos conectados ao mundo e, portanto, à mídia. Passamos todo o nosso tempo na internet, assistindo televisão, ouvindo rádio ou usando algum outro tipo de ocupação. É importante destacar o fato de que quase invariavelmente nossas ocupações diárias, trazem consigo a publicidade. E por virarem rotina, acabamos como que dependentes da tecnologia. Porque será que sentimo-nos incompletos sem nossos aparelhos eletrônicos?


Outro fato de relevância levantado pelo documentário Novos consumidores - Os filhos da mãe é que o jovem de hoje tornou-se extremamente cego para tudo o que não envolva o consumo. Prova disso é a super assiduidade em shoppings, bares e boates; e o desconhecimento de lugares novos da cidade. Ou seja, o jovem prefere estar dentro de uma atmosfera de consumo, a conhecer lugares, pessoas, a natureza. Sendo assim, sente-se um passageiro na cidade, já que não a conhece nem usufrui dela. Para o jovem, a cidade tornou-se um emaranhado de corredores que levam a centros, de encontros com os amigos, e de consumo.
E é interessante observar como a publicidade consegue nos atrair e "impor-nos" o mundo do consumo. O segundo documentário mostra as formas com que a mídia nos atrai: com simplicidade, naturalidade e interação. Fica visível o fato de que as propagandas mais eficientes são aquelas que envolvem o seu público alvo. Há inclusive aquelas que conseguem fazer com que o público alvo FAÇA PARTE DA PUBLICIDADE, o que faz do jovem além de um divulgador daquele produto, uma pessoa intimamente ligada ao determinado produto.
Hoje em dia, fazer parte do mundo no qual vivemos, de consumo, de impulsos, e de sensações (falsas) de liberdade, é muito fácil. É só deixar-se levar, assim com certeza a mídia poderosa que há, se encarregará de induzir a conduta de quem quer que seja. Mas a pergunta que quero deixar é se esse é o mundo que queremos viver.
Pois o mundo que eu quero viver tem muito mais a ver com natureza, liberdade atrelada à segurança, com bons costumes, com igualdade e com amor!

2 comentários:

  1. Caro Dille,
    teu texto está muito bom... Mas fiquei curioso relativamente a uma pergunta que ele levanta, e que fica sem resposta no decorrer do mesmo: “Porque será que sentimo-nos incompletos sem nossos aparelhos eletrônicos?” Por que será, caro Dille, que isso acontece!?
    Continuemos a refletir...
    Abração do prof.,
    Donarte.

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  2. Ah! Em tempo: Gostaria de te parabenizar pelo título!!! Temos mesmo de fazer, ao invés de só falar (sorriso)...
    Que tal ler isso: http://www.maristas.org.br/colegios/assuncao/download/REFLETIR,%20QUESTIONAR%20E%20CRITICAR,%20MAS,%20SOBRETUDO,%20COLOCAR%20EM%20PRATICA%20O%20QUE%20APRENDEMOS.doc

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