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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Apresento nossa grande amiga, a mídia!

Hoje em dia a mídia está presente na nossa sociedade constantemente, aliás, desde muito tempo ela esta presente. O fato de que somos influenciados pela mídia não é novidade, o caso é o alvo da mídia. As crianças são vulneráveis e muito poderosas dentro da família e de uma sociedade de consumo. Quem negará ao filho o tão desejado brinquedo como presente de natal, ‘data que festeja o consumo, que contem como significado a troca de presentes simbolizando a solidariedade’. As crianças diariamente recebem um pesado numero de informação vindo de todos os lados, e o foco é até que ponto a mídia influencia a personalidade, as vontades e a mente das crianças e jovens.

A família ‘apressada’ e fora dos antigos padrões, torna-se ausente na vida de muitas crianças, que passam a ter o consolo e companhia da nossa grande e conhecida amiga, a televisão, que não fica muito longe daquela conhecida internet! O poder da mídia pode se dizer tão grande que quando não atinge todos, faz com que eles sejam atingidos alguma forma. As crianças usam a mídia, para obter mercadorias, essas mercadorias as dão status dentro do grupo social em que vivem, esse status é igual a movimento financeiro dentro da sociedade de consumo.

No mundo jovem, hoje parques e passeios ao ar livre estão fora do itinerário, o que interessa são os shoppings, lojas, cinemas... ambientes fechados que oferecem supostamente segurança. Equipados com suas bugigangas de valor emocional inestimável (celular, câmera fotográfica, mp4...), absorvem mais mídia do que conseguem imaginar. Novamente a vontade de comprar entra em sua mente submissa que aceita idéias passadas de forma imperceptível.

Até aí nada é muita novidade, somos objetos de consumo, além de números nós esquentamos a economia alimentando os cofres da produção e sendo usados, considerando tudo plausível, porém sabemos até onde tudo isso nos manipula? Relações de exemplos, respeito e admiração não são mais definidos por carinho ou caráter, mas sim por imagens! Preferimos admirar aquele rapper que ganha milhões, queremos ser igual a ele quando crescermos, nos vestir igual à ele e agir como ele, mas nunca o vimos ou falamos. Exemplos de determinação e garra estão presentes, porém muitas vezes, sem querer (ou não) são trocados por ícones famosos. Além de interferir em todos esses fatores, a mídia altera nossa alimentação, e condições emocionais. O fato de não possuir uma boneca mais bonita e maior, do que a da minha amiga me faz ser inferior e vulnerável, condições vividas por crianças cada vez mais precocemente. Na creche, lancheiras do Bem 10, fazem a criança ser mais legal do que o dono da lancheira azul sem enfeites. Os dias mais corridos, criam alimentos corridos. Os chamados fast-foods que nos dominam, oferecem sabores artificiais, porém que nos trazem prazer e saciedade. Não existe tempo para cozinhar quando se tem mil coisas para fazer! Não podemos perder o reality show! É muito mais fácil pedir uma pizza.

A grande caixa mágica que emite sons e que a cada dia evolui mais, passa várias coisas além de mídia, muitos assuntos educativos e que alimentam nosso conhecimento, porém o que você assiste? O que você gosta de assistir? É claro que a novelinha nossa de cada dia torna-se mais interessante e importante do que documentários.

2 comentários:

  1. sor espero que tu entenda e identifique no texto os meus tons ironicos...

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  2. Muito bem colocado em teu texto, cara Samantha, a noção de que várias de nossas festas, o Natal, por exemplo, transformaram-se em festas de consumo ao invés de encerrarem em si o seu verdadeiro significado...

    Outra crítica importante que fazes é a de que, na ausência dos pais, é a Mídia quem assume a liderança, por assim dizer...

    Não menos importante é a constatação do lazer “indoor”, feito dentro de ambientes fechados, ao invés de ar livre e atividades físicas...

    Também digno de nota é a questão que fala que a Mídia propagandeia coisas para colocar os consumidores cada vez mais em contato com ela mesma, afinal: um MP4 (hoje em dia já tem o MP1000, eu acho), por exemplo, na verdade, só serve para que se reproduzam mil e uma coisas da própria Mídia. Assim, a Mídia se preocupa em gerar mais Mídia através de suas mídias...

    Mas talvez o mais importante que emerge de teu texto seja a seguinte noção: graças a Mídia, tendemos a ter como líderes e ídolos aqueles que, na verdade, nada tem a oferecer de construtivo... Assim, se não somos iguais ao ridículo que a Mídia diz que devemos amar e imitar, estamos fora de contexto e acabamos por nos sentirmos tristes... Que grande poder massificador tem a Mídia, não é mesmo!?

    Porém, diante disso tudo, diante das coisas que agora sabemos, penso que estamos mais preparados para rechaçar os ataques da “grande caixa mágica que emite sons”. Não é verdade!?

    Muito bem!!!

    Grande abraço do prof.,

    Donarte.

    P.s.: como podes ver, entendi os teus "tons irônicos" (sorriso)!!!!!!!

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